terça-feira, 30 de novembro de 2010

BH Speedrom 2011

“A Speedrom BH 2011 suporta o pedigree de campeões. É uma máquina de alta performance que já teve lugar em tudo, desde o Tour da Califórnia ao Paris-Roubaix. A Speedrom oferece um desempenho de nível Pró-Tour com a estabilidade e a graça necessária para aqueles que querem um companheiro confortável em longos passeios. Ele sobe e acelera como um piloto de topo, mas inspira confiança em descidas sinuosas com precisão inigualável, estabilidade em linha recta e um passeio incrivelmente suave” bhbikes-us.com Bem… apesar de todas aquelas considerações, "comprei esta" bike em Junho, com as cores do próximo ano, 2011 (igual à imagem).
Ao fim de 1.400Km, nos mais variados perfis, de facto gosto bastante dela… Em carbono, veio equipada com ultegra 10 velocidades, pedaleiros em carbono FSA, espigão em carbono, as rodas eram Shimano RS10, estando agora calçada com umas K10 da Mavic…

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

As MAVIC YKSION K10...

É a primeira vez que um conjunto de rodas foi concebido pela integração de um pneu específico.

Para comemorar o 10 º aniversário da Ksyrium e melhorar a sua resposta, a Mavic desenvolveu conjuntamente as tecnologias da roda com a dos pneus, ISM3D pneus assimétricos, de duplo-composto e rolamento de grande porte radiado Isopulse.

É a Ksyrium com melhor resposta:

- Baixa inércia com a mesma rigidez: ISM3D

- Grande transmissão de força: PowerLink muito alta, irradiada Isopulse

- Baixa resistência ao rolamento: GripLINK Dual Compound

A Ksyrium mais leve: 2100 gramas, incluindo pneus e câmaras

Sistema roda-pneu seguro e resistente

- Rodas Super leves: aro Maxtal, raios Zicral, cubo dianteiro de carbono

- Tecnologia Mavic apresentada: aro Maxtal, união SUP, perfuração Fore

- Pneus duráveis e resistentes: Composto GripLINK Dupla, secção regular

- Peso: 1.470 gramas o par

Roda da frente: 638 gramas

Roda traseira: 832 gramas

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Destaques da época 2010 no Ciclismo

VI Trilhos da Raia | 17OUT10

É sempre um prazer percorrer os trilhos de Idanha-a-Nova... em especial estes trilhos, desde a primeira edição.
Os amigos da ACIN conseguiram ao longo destes anos, trazer para a ribalta do Btt os já afamados "Trilhos da Raia"...
Os adeptos do Btt fazem questão de marcar na sua agenda os "Trilhos da Raia", o que de ano para ano, faz com que o número de participantes aumente... originando aqui e ali algum desespero pelo facto de algum atraso na inscrição regularizada...
Pessoalmente, faço questão de estar presente... desde o primeiro... e já vamos a caminho do VII Trilhos da Raia em 2011.

Este ano, fi-los de forma descontraída na companhia dos amigos: Jorge Oliveira e Nuno Maia.

Certo que para 2011, lá estarei.

sábado, 20 de novembro de 2010

Alcains - Fátima 2010

Este foi o meu 2º ano a fazer esta peregrinação, tendo em conta que no primeiro ano só o fiz reconhecimento, que por razões profissionais acabei por faltar.

Este ano optei por conhecer novos trilhos, com reconhecimentos previamente feitos pelo amigo Cabaço, com zonas de paragem e de apreciação de gastronomia regional…

A “equipa” era formada pelos amigos Cabaço e o seu irmão Luís, o Nuno Eusébio, o Pedro Barroca, o João Afonso, o João Caetano, o Luís Lourenço e eu.Saí de Alcains, debaixo de uma chuva miudinha pelas 7h15 até Castelo Branco, para me encontrar com o restante pessoal e pouco depois das 08h seguimos o azimute na direcção do Sardoal, onde pernoitaríamos no final da 1ª etapa.

Para além de já ser o 2º ano, entretanto a ida a Santiago de Compostela, deu-me experiência para enfrentar estas distâncias de uma forma divertida, em que o planeamento é importante, a lista do que nos faz falta já começa a ser a mesma… e o espírito nestes trajectos é o de autonomia total, mantendo um ritmo baixo (não é uma prova) mas persistente, de modo a atingir os objectivos previamente estabelecidos. Para isso, para além da preparação física, é muito importante manter a máquina (bike) bem afinada e preparada para estas exigências de longa distância e desta vez debaixo de condições climatéricas um pouco mais exigentes.

Há algum tempo que deixei a chamada “competição” e aqui mais do que nunca, para além de “peregrino” essa vertente fica completamente de lado, dando origem à confraternização à inter-ajuda e à apreciação de cada recanto destes trilhos, e desta vez eram na sua maioria, novidade para mim. Aqui “houve mão” do amigo Cabaço, que com a sua mestria, apresentou-nos uns trilhos soberbos, aqui e ali mais exigentes mas na sua extensão foram de facto ESPECTACULARES! Chegámos ao Sardoal ao cair da noite, depois das máquinas lavadas, e devidamente parqueadas, fomos até à residencial, tomámos um banho bem quente e reconfortante. Depois de um jantar bem merecido, e como a residencial no rés-do-chão tinha um bar, foi aí que optámos beber umas fresquinhas antes de dormir.

Na manhã seguinte, bem cedo, iniciámos a 2ª e última etapa na direcção de Fátima.

A chegada deu-se por volta das 14h… com a satisfação de mais uma etapa concluída. Após a foto da praxe, e banho tomado, as famílias juntaram-se na apreciação de um farnel.

Quero deixar aqui, a todos os que me acompanharam, um abraço e que novos trilhos nos façam juntar… e às famílias… a paciência que têm para aturar estas “nóias”…

Muito obrigado a todos.

Fotos aqui >>>

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Ainda sobre o camiño... a opinião do Did.

“Desde miúdo que a bicicleta sempre teve para mim um misto de brincadeira/ aventura/ liberdade o que nunca imaginara era que ela me pudesse levar um dia tão longe...”

A minha vida profissional afastou-me de Alcains e consequentemente a hipótese de pedalar, pois Lisboa não é muito convidativa (aparentemente). Até que no ano 2000 por influência do amigo Paulo Fernandes re-descubro o BTT e a magnífica Serra de Sintra.

Apesar de estar habituado ao futebol e corrida, os 20/25km dos primeiros passeios significavam sempre um empeno terrível, felizmente com o treino os km aumentaram e os empenos diminuiram.

Mas o bichinho foi aumentando e cada vez que lia reportagens sobre evasões e grandes travessias, deliciava-me com aquelas aventuras que considerava inatingíveis, mas que no fundo adoraria poder um dia realizar.

O 1º grande teste foi a Travessia Cabo da Roca – Alcains (Maio 2008) realizado em autonomia total, juntamente com mais 6 amigos, com a duração de 3 dias.

O conviver com amigos que já haviam realizado o Caminho Francês e a partilha dessas experiências/aventuras levou-me a pensar que talvez não fosse de todo impossível partir numa aventura além fronteiras daquelas que eu só costumava ver nas revistas de BTT.

Após tentativa gorada duns amigos em realizar o Caminho Francês em 2009, resolvi agendar com tempo o desafio/ aventura para o ano seguinte.

Assim que falei com o pessoal do costume houveram logo muitos interessados
A preparação mental durou mais de 1 ano, assim como o planeamento da viagem, a escolha do equipamento, com grandes discussões sobre a melhor forma de levar o material, se Mochila, Alforges ou Extra Whell.

Felizmente nunca descurei a parte do treino, e apesar das limitações, consegui treinar sempre pelo menos 1 vez por semana, mesmo no inverno rigoroso com 4ºC e com chuva em Dezembro, deu bastante jeito para ultrapassar o que parecia por vezes inultrapassável.

Quando iniciei o tópico no ProjectoBTT.com os amigos começaram a manifestar interesse em participar, parecia que íamos fazer uma romaria tal era o nº de interessados, lembro-me de sermos pelo menos 14
No entanto, por motivos pessoais, profissionais, etc...
Apenas 4 puderam alinhar nesta aventura além de mim o Raptor, presente desde o início, o Malheiro confirmado duas semanas antes e o PGuedes limitado pelo calendário, tinha de trabalhar domingo 6 de Junho. Após conferenciar com os restantes aventureiros conseguimos antecipar a ida 3 dias, de forma a que o PGuedes pudesse aproveitar o máximo do Caminho.
Assim sendo, saímos a 30 de Junho e não a 2 de Julho como inicialmente previsto.
A grande baixa de última hora foi o Bête des Vosges
Mas ainda assim não nos quis deixar partir sem se ir despedir de nós, deixando-nos à entrada do mítico Sud-Express.

Após mais de um ano de planeamento, pesquisa, reuniões virtuais, treinos... de repente vemo-nos a caminho de França no mítico sud-express.
Mas a verdadeira sensação de estar no Caminho só aconteceu após ter o 1º carimbo na Credencial, na Citadela de St Jean Pied de Port!