De repente, começámos a ladear o Rio ULZAMA, num bosque fechado e verdejante, de pinheiros e faias, onde por vezes o trilho se estreita ficando unicamente uma vereda e chegamos TRINIDAD DE ARRE. Estamos em pleno “País basco” em que tudo o que seja “S” transforma-se em “Z” (dito pelo Did), como exemplo Mezkiritz, tornando-se difícil ler qualquer informação nesta parte do caminho. Mais tarde, apesar do percurso urbano Villava e Burlada, a entrada de Pamplona, capital de Navarra, é relativamente tranquila, onde pela 1ª vez sentimos que a travessia, em bike, nas grandes cidades, torna-se difícil (sentidos proibidos) sentimo-nos por vezes “perdidos”, onde se perde algum tempo a encontrar “El camiño”.Desfrutando de uma saída privilegiada de Pamplona, através dos jardins da Universidade de Navarra e após uma suave subida chegamos, a Cizur Menor. Após, Cizur Menor e atravessando campos de um verde estonteante de cereais, vamo-nos aproximando do Alto del Perdón, uma subida extensa, dura pelo piso irregular, com bastante seixo rolado solto e vento lateral forte, como testemunham as eólicas no cima da serra.
Uma vez no alto, e tiradas as fotos da praxe iniciamos a longa descida na direcção das planícies de Navarra, deleitamo-nos com paisagens e aldeias encantadoras. Passamos por Uterga y Muruzábal e mais à frente chegamos a Óbanos, onde se unem o Caminho Francês com o Aragonés, e continuamos até a Gares (Puente la Reina), onde almoçámos.Chegámos a Puente la Reina pela famosa ponte que dá o nome à povoação e, pedalando entre campos de cultivos, sobretudo vinhas, o caminho segue com poucos desníveis passando por Mañeru, Cirauqui, Lorca, Villatuerta e Estella, importante localidade, esta última, nascida e crescida graças ao caminho.
Aí, após beber umas Aquarius e comer um gelado, decidimos avançar, subindo ao Mosteiro de Irache, passando pela Bodega de Irache e beber um trago de vinho, para fazer jus aos seguintes dizeres:
“Peregrino!, si quieres llegar a Santiago, con fuerza y vitalidad, de este gran vino echa un trago y brinda por la Felicidad – Fuente de Irache – Fuente del vino”.
Ao chegar, vejo um peregrino sentado a beber o seu trago, ao qual pergunto: “Es verdad?” ele encolheu os ombros e disse “no sé, eso espero” e seguimos sem grandes dificuldades passando ainda por Azqueta e chegámos a Villamayor de Monjardín, onde pernoitámos no albergue S. Juan, albergue que aconselho vivamente, em detrimento do “Fuente de Los Moros”.

Para ver as fotos deste percurso: AQUI
Uma vez no alto, e tiradas as fotos da praxe iniciamos a longa descida na direcção das planícies de Navarra, deleitamo-nos com paisagens e aldeias encantadoras. Passamos por Uterga y Muruzábal e mais à frente chegamos a Óbanos, onde se unem o Caminho Francês com o Aragonés, e continuamos até a Gares (Puente la Reina), onde almoçámos.Chegámos a Puente la Reina pela famosa ponte que dá o nome à povoação e, pedalando entre campos de cultivos, sobretudo vinhas, o caminho segue com poucos desníveis passando por Mañeru, Cirauqui, Lorca, Villatuerta e Estella, importante localidade, esta última, nascida e crescida graças ao caminho.
Aí, após beber umas Aquarius e comer um gelado, decidimos avançar, subindo ao Mosteiro de Irache, passando pela Bodega de Irache e beber um trago de vinho, para fazer jus aos seguintes dizeres:

Ao chegar, vejo um peregrino sentado a beber o seu trago, ao qual pergunto: “Es verdad?” ele encolheu os ombros e disse “no sé, eso espero” e seguimos sem grandes dificuldades passando ainda por Azqueta e chegámos a Villamayor de Monjardín, onde pernoitámos no albergue S. Juan, albergue que aconselho vivamente, em detrimento do “Fuente de Los Moros”.


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