quinta-feira, 14 de junho de 2012

Klinggon - Suporte para cabo dos Headphones.


Linggon é uma jovem empresa responsável por ter desenvolvido um "simples" suporte, tornando-se bastante funcional e atraente para o nosso cabo dos headphones, que muitas das vezes nos incomoda, esteja fixo.

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Kinesio Taping - moda?


Cada vez mais vemos desportistas e não só, com umas curiosas cintas adesivas de cor nas suas articulações. Nos tornozelos, gémeos e ombros, formando um estranho desenho sobre a pele. Estas cintas de cores apelativas, sistematicamente colocadas sobre a pele, não são mais do que Kinesio Taping ou Cinta Neuromuscular, técnica que surgiu no Japão nos anos 70, cujo seu uso se generalizou por todo o mundo.
Seja por moda ou porque resulta na sua plenitude, esta cinta neuromuscular ganha cada vez mais adeptos. É frequente ver ciclistas de elite com as pernas decoradas por estas peculiares tiras adesivas, inclusive amigos, como já foi o meu caso. Partindo do principio que é uma técnica que funciona e não tem efeitos secundários, muitos desportistas começam a utilizar massivamente o Kinesio Taping.

Transpirenaica 2012 - Partida


Esta travessia ficou combinada há dois anos atrás quando fiz o Caminho Francês de Santiago. Após acertos laborais, ficou decidido que seria no passado dia 19 de Maio, o dia escolhido para nos deslocarmos para o ponto de partida, Llançà. Partindo bem cedo, passei por Castelo Branco e após juntar-me ao A. Cabaço lá fomos nós numa amena cavaqueira até ao aeroporto da Portela para nos juntarmos ao Did e ao B. Malheiro. A viagem serviu para por a conversa em dia, mas ao mesmo tempo falávamos da aventura que se avizinhava. Falámos de uma travessia que é considerada a mais longa e dura travessia da Península Ibérica com mais de 1.000km de extensão e um acumulado positivo também acima dos 25.000m. Íamos fazendo um ponto de situação se nos esquecíamos de algo, o que nos esperava, mas acima de tudo conscientes que o desafio seria aliciante, no entanto, sabíamos já de antemão que em termos de clima, nos próximos dias não seriam de feição nos Pirenéus. 
Após os encontros e bebido o café da ordem, chegou a hora de embarque, com uma viagem rápida até Barcelona. Após as ligações de comboios (2) e aproveitando o tempo de viagem, fomos montando as bikes, ou seja quando chegámos a Llançà, já as meninas se encontravam prontas. 

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Transpirenaica 2012 - Introdução

Esta travessia, que teve inicio nos anos 90 através Jordi Laparra, Alfons Valls e Jaume Bonaventura, ligando o Mediterrâneo (Llançà) e o Atlântico (Hondarribia - Irun) em Btt, do lado sul dos Pirenéus, tornou-se hoje em dia uma travessia clássica para muitos bttistas. 

É através do livro lançado pelo Jordi, da editora Prames, que a maioria dos que se propõem realizá-la, tem o livro como base de planeamento. De facto nota-se aqui e ali alguma desactualização. Apesar de hoje termos o GPS, como ferramenta indispensável para este tipo de travessia, no entanto, é um manual muito importante a ter em conta e que deve acompanhar-nos também.
Alguns trilhos encontram-se muito danificados e outros beneficiados, mas nota-se que a parte turística sabe que esta rota existe e sabe apadrinhá-la para cada vez mais cativar os aventureiros que de ano para ano a realizam. 
Estamos de facto perante uma travessia dura! Dura pela sua extensão, pela diversidade de trilhos que se atravessam numa "simples" etapa, seja pelos declives acentuados ou pelas constantes alterações do clima (dependendo da altura do ano), enfim, falamos da Alta Montanha, a qual merece todo o respeito.
Segundo relatos, a melhor altura do ano para a realizar será desde Junho a Setembro (meados), arriscando ter as trovoadas de tarde (inicio de Junho e Setembro) ou encontrar temperaturas altíssimas (>30ºC) nos restantes meses.

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Transpirenaica 2012 - Regresso -

De regresso, com a mente cheia de imagens únicas e de recordações.
A esta distância (menos de 24h) diria que “não custou nada”.

Os Pirenéus de costa a costa (Mediterrâneo-Atlântico), numa extensão com mais de 1.000Km e perto dos 26.000m de acumulado (+). Pendentes tanto a subir como a descer, por vezes acima dos 25%.

Sem dúvida, a mais emocionante aventura em bicicleta de montanha que jamais realizei, onde o esforço e a persistência em comunhão com a montanha nutrem a alma.

Mais uma vez, confirmei que não devemos desprezar o poder da natureza. Pela sua beleza e pela sua dificuldade em tentar superá-la. Foi através da humildade, que me propus desafiar a alta montanha, em que tanto se pode disfrutar de um dia esplendido, como nas cotas mais altas, encontrar condições climatéricas adversas.
Agora, depois de tudo arrumado, tentarei descrever etapa a etapa (14) aqui no meu blog, por um lado dar a entender o antes, o durante e o depois, por outro registar de uma forma simples o dia-a-dia desta aventura em btt e em autonomia.