Este ano optei por conhecer novos trilhos, com reconhecimentos previamente feitos pelo amigo Cabaço, com zonas de paragem e de apreciação de gastronomia regional…
A “equipa” era formada pelos amigos Cabaço e o seu irmão Luís, o Nuno Eusébio, o Pedro Barroca, o João Afonso, o João Caetano, o Luís Lourenço e eu.Saí de Alcains, debaixo de uma chuva miudinha pelas 7h15 até Castelo Branco, para me encontrar com o restante pessoal e pouco depois das 08h seguimos o azimute na direcção do Sardoal, onde pernoitaríamos no final da 1ª etapa.
Para além de já ser o 2º ano, entretanto a ida a Santiago de Compostela, deu-me experiência para enfrentar estas distâncias de uma forma divertida, em que o planeamento é importante, a lista do que nos faz falta já começa a ser a mesma… e o espírito nestes trajectos é o de autonomia total, mantendo um ritmo baixo (não é uma prova) mas persistente, de modo a atingir os objectivos previamente estabelecidos. Para isso, para além da preparação física, é muito importante manter a máquina (bike) bem afinada e preparada para estas exigências de longa distância e desta vez debaixo de condições climatéricas um pouco mais exigentes.
Há algum tempo que deixei a chamada “competição” e aqui mais do que nunca, para além de “peregrino” essa vertente fica completamente de lado, dando origem à confraternização à inter-ajuda e à apreciação de cada recanto destes trilhos, e desta vez eram na sua maioria, novidade para mim. Aqui “houve mão” do amigo Cabaço, que com a sua mestria, apresentou-nos uns trilhos soberbos, aqui e ali mais exigentes mas na sua extensão foram de facto ESPECTACULARES! Chegámos ao Sardoal ao cair da noite, depois das máquinas lavadas, e devidamente parqueadas, fomos até à residencial, tomámos um banho bem quente e reconfortante. Depois de um jantar bem merecido, e como a residencial no rés-do-chão tinha um bar, foi aí que optámos beber umas fresquinhas antes de dormir.
Na manhã seguinte, bem cedo, iniciámos a 2ª e última etapa na direcção de Fátima.
A chegada deu-se por volta das 14h… com a satisfação de mais uma etapa concluída. Após a foto da praxe, e banho tomado, as famílias juntaram-se na apreciação de um farnel.
Quero deixar aqui, a todos os que me acompanharam, um abraço e que novos trilhos nos façam juntar… e às famílias… a paciência que têm para aturar estas “nóias”…
Muito obrigado a todos.
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